segunda-feira, 30 de junho de 2014

Regiões Brasileiras

Brazil Labelled Map.svg
 
As regiões do Brasil são agrupamentos das unidades da federação em regiões com o propósito de ajudar as interpretações estatísticas, implantar sistemas de gestão de funções públicas de interesse comum ou orientar a aplicação de políticas públicas dos governos federal e estadual. Atualmente, existem cinco regiões oficiais: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul.
As regiões, mesmo quando definidas por lei, não possuem personalidade jurídica própria, nem os cidadãos elegem representantes da região. Não há, portanto, qualquer tipo de autonomia política das regiões brasileiras como há em outros países.

História: primeira proposta de divisão do Brasil em grandes regiões data de 1913, para ser usada no ensino de geografia. Nesta primeira versão, o Brasil foi dividido nas regiões Setentrional (AM, PA e Território do Acre), Norte Oriental (MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL), Central (MT e GO), Oriental (SE, BA, MG, ES, RJ e o DF) e Meridional (SP, PR, SC e RS).
1913 1938 1945
1913
 
1938
 
1945
Mais tarde, em 1940, o IBGE elaborou um novo estudo de divisão regional, levando em conta também os aspectos socioeconômicos, além dos aspectos físicos. Nesta divisão, Maranhão e Piauí foram acrescentados à região Norte (antiga região Setentrional), o Rio de Janeiro contava como parte da região Sul (antiga região Meridional), e Minas Gerais, junto a Goiás e Mato Grosso, formava a região Centro. Além disso, as regiões Norte Oriental e Oriental mudavam de nome para, respectivamente, Nordeste e Leste. Cinco anos depois, já no fim da Era Vargas, uma nova divisão foi feita, levando em conta os novos territórios federais então criados. Nesta divisão de 1945, a região Norte passava a incluir os territórios do Rio Branco, Amapá e Guaporé; a região Nordeste se dividiria em Nordeste Ocidental (MA e PI) e Nordeste Oriental (que ganhava o território de Fernando de Noronha); a região Leste se dividia em Leste Setentrional (BA e SE) e Leste Meridional (MG, ES, RJ e DF); a região Centro mudava de nome para Centro-Oeste e ganhava o território de Ponta-Porã; a região Sul ganhava o território do Iguaçu[2] .
Em 1950, os territórios de Ponta-Porã e do Iguaçu foram extintos e as regiões Nordeste e Leste foram reagrupadas. Em 60, foi criada Brasília e, com isso, o distrito federal passou a ser parte do Centro-Oeste. Em 62, o Acre passou a ser estado e o território do Rio Branco foi batizado como Roraima.
Em 1969, as regiões finalmente ganham os contornos que possuem hoje: Bahia e Sergipe passaram a ser parte do Nordeste, enquanto RJ, ES e MG foram unidos a SP na região Sudeste. Poucos anos depois, o sul de Mato Grosso se torna independente, com o nome de Mato Grosso do Sul, permanecendo parte do Centro-Oeste. Depois disso, apenas algumas mudanças pequenas foram adicionadas, com a Constituição de 88: o norte de Goiás foi separado com o nome de Tocantins e anexado à região Norte; RR, RO e AP passaram de território a estado; Fernando de Noronha passou de território federal a território do estado de Pernambuco.
Outras Divisões
Há outra forma de regionalização não-oficial criada por especialistas em geografia, na qual o Brasil é dividido em três complexos geoeconômicos, chamados de Amazônia, Nordeste e Centro-Sul. Essas regiões não se baseiam em fronteiras mas aspectos histórico-econômicos. Existe ainda a regionalização proposta pelo geógrafo Milton Santos, baseada na diferenciação pelo meio técnico-científico-informacional, que divide o país em quatro regiões.

Regiões:

Brazil Political Map.svg
AC
AM
PA
RR
AP
RO
TO
MA
BA
PI
CE
RN
PB
PE
AL
SE
MT
MS
DF
GO
MG
SP
RJ
ES
PR
SC
RS
Norte
A Região Norte é a região que possui a maior área (3 869 637,9 km², ou 45,2% do território nacional) e com população de 16,3 milhões de habitantes. É a região com a menor densidade demográfica (3,77 hab./km², segundo o censo IBGE 2010).
A região possui sete estados:
  • Acre
  • Amapá
  • Amazonas
  • Pará
  • Rondônia
  • Roraima
  • Tocantins
Nordeste
A Região Nordeste possui um território de 1 556 001 km² (18,2% do território nacional). No qual tem o terceiro maior PIB do Brasil entre as grandes regiões. Sua população é superior a 50 milhões de habitantes.
A região possui nove estados:
  • Alagoas
  • Bahia
  • Ceará
  • Maranhão
  • Paraíba
  • Pernambuco
  • Piauí
  • Rio Grande do Norte
  • Sergipe
Centro-Oeste
Ocupa 18,86% do território brasileiro, com uma área de 1.612.077,2 km2. Sua população é de cerca de 12 milhões de habitantes.
A região possui três estados mais um distrito federal:
  • Distrito Federal
  • Goiás
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul
Sudeste
Possui um território de 927 286 km² (10,9% do território nacional). Sua população é de cerca de 77 milhões de habitantes. Possui o maior PIB bem como as duas cidades mais populosas do Brasil: São Paulo, com pouco mais de 11 milhões de habitantes[4] e Rio de Janeiro com cerca de 6 milhões[4] .
A região possui quatro estados:
  • Espírito Santo
  • Minas Gerais
  • Rio de Janeiro
  • São Paulo
Sul
A Região Sul é a que possui a menor área (575 316 km², ou 6,8% do território nacional) e sua população é de mais de 26 milhões de habitantes, é a segunda região mais rica do país, depois da Região Sudeste, e a que possui o maior IDH, a maior taxa de alfabetização e os melhores níveis de educação, saúde e bem estar social do país.
A região possui três estados:
  • Paraná
  • Rio Grande do Sul
  • Santa Catarina

domingo, 29 de junho de 2014

Superlativo

O superlativo é um grau de comparação usado para qualificar um substantivo. É utilizado para destacar algo dentro de um grupo (seja uma qualidade boa ou ruim). O superlativo também indica uma característica em um grau maior que qualquer outra coisa com que se possa comparar num certo contexto.
Está um pouco técnico? Veja um exemplo bem comum com o superlativo:
  • This is the oldest building in town. [Este é o prédio mais velho da cidade.]
  • Sydney is the largest city in Australia. [Sidney é a maior cidade da Austrália.]
As regras para formar o superlativo são simples.
Em geral acrescenta-se a terminação “est” ao adjetivo. O superlativo é sempre usado com o artigo definido the [o, a, os, as].
  • fast [rápido] – the fastest [o mais rápido]
  • old [velho] – the oldest [o mais velho]
  • small [pequeno] – the smallest [o mais pequeno]
Quando temos palavras terminadas em “e”, acrescentamos somente “st”. As palavras mais curtinhas acrescentam a terminação “est” ao adjetivo. Veja alguns exemplos abaixo:
  • nice [legal] – the nicest [o mais legal]
  • old [velho] – the oldest [o mais velho]
  • cheap [barato] – the cheapest [o mais barato]
As palavras terminadas em y, precedidas de consoante, substituímos o y por i e acrescentamos “est”.
  • easy [fácil] – the easiest [o mais fácil]
  • heavy [pesado] – the heaviest [o mais pesado]
  • tidy [organizado] – the tidiest [o mais organizado]
  • happy [feliz] – the happiest [o mais feliz]
Quando o y vem precedido por uma vogal adicionamos apenas a terminação “est”
  • grey [cinza] – the greyest [o mais cinza]
  • gay [alegre] – the gayest [o mais alegre]
Quando temos adjetivos mais longos, é super fácil! Acrescentamos the + most = adjetivo.
  • careful [cuidadoso] – the most careful [o mais cuidadoso]
  • interesting [interessante] – the most interesting [o mais interessante]
  • popular [popular] – the most popular [o mais popular]
Há um caso onde o adjetivo termina em CVC (consoante, vogal, consoante) com a última sílaba tônica. Nesses casos, duplicamos a última letra e acrescentamos a terminação “est”.
  • big [grande] – the biggest [o maior]
  • fat [gordo] – the fattest [o mais gordo]
  • sad [triste] – the saddest [o mais triste]
E é claro que em toda regra, há exceções e os adjetivos good [bom], bad [ruim] e far [longe] são elas.
  • good – the best [o melhor]
  • bad – the worst [o pior]
  • far – the furthest / farthest [o mais longe]
http://www.englishexperts.com.br/2012/01/11/como-usar-o-superlativo-em-ingles/

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Voz Verbal

Voz verbal, em linguística, refere-se relação entre sujeito e verbo sob o aspecto de quem recebe e quem pratica uma ação.
Na maioria dos verbos transitivos da língua portuguesa, o sujeito (na voz ativa) é a entidade que efetua ou desencadeia uma ação, e o objeto direto é uma entidade que sofre passivamente algum efeito da ação. Entretanto, há verbos em que o sujeito da voz ativa tem papel conceitualmente passivo, como por exemplo na frase "ele levou um tiro" ou "ele ignorou o agressor". A distinção entre voz ativa e passiva não leva em conta o caráter da ação mas unicamente a forma gramatical da oração; assim, estas duas frases, em particular, estão na voz ativa.
Voz ativa[editar | editar código-fonte]
Na voz ativa, o processo verbal origina-se no sujeito. [1]
O repórter leu a notícia.
Voz reflexiva[editar | editar código-fonte]
Na voz reflexiva o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente. Usa-se um objeto direto como um pronome oblíquo reflexivo ("me", "te", "se", "nos" ou "vos"), que se refere ao próprio sujeito.
O repórter vestiu-se e foi trabalhar.
Mais especificamente, na voz reflexiva recíproca, o sujeito é composto, e cada um dos seus elementos componentes aplica a ação descrita pelo verbo nos demais, em vez de em si próprio. Este é o caso, por exemplo, nas frases "Anakin e Padme se abraçaram", e "nós nos veremos na escola".
Uma construção superficialmente similar à voz reflexiva, mas com sentido bem diferente, usa como predicado um verbo simples intransitivo na terceira pessoa do singular, com sujeito oculto, e o pronome oblíquo "se" na função aparente de objeto direto; por exemplo, na frase "vive-se bem aqui". Neste tipo de oração, a palavra "se" não tem função reflexiva mas indica na verdade que o sujeito é genérico, "uma pessoa geralmente vive bem aqui". e é isto ai uma pessoa geralmente vive bem.
Voz passiva
Na língua portuguesa há duas construções para a voz passiva: a analítica, e a pronominal. [1]
Na voz passiva analítica, o predicado é uma locução verbal composta de um verbo auxiliar, como "ser", e do particípio de um verbo. [1] Nesse caso, a entidade que seria o objeto direto deste verbo na voz ativa passa a ser o sujeito do verbo "ser"; e o sujeito da voz ativa passa a ser um complemento verbal (o agente da passiva), ligado ao verbo com a preposição "por".
As roupas foram passadas.
A voz passiva pronominal ou sintética é formada através do pronome pessoal se como partícula apassivadora junto à uma forma verbal de terceira pessoa. [1]
Passaram-se roupas.
Uso:
A escolha entre voz ativa e passiva é basicamente uma questão de estilo. A voz ativa é geralmente mais sucinta, simples, direta, e fácil de entender. A voz passiva pode ser usada no lugar da ativa para aumentar a ênfase no objeto direto e reduzir a importância do sujeito, ou suprimi-lo inteiramente.
A empresa depois colhe, embala e vende as frutas.
As frutas depois são colhidas, embaladas e vendidas pela empresa.
As frutas depois são colhidas, embaladas e vendidas.
Em outras línguas:
Construções semelhantes à voz ativa e à voz passiva analítica do português existem em muitas outras línguas indo-europeias, incluindo inglês ("the cat eats the mouse" versus "the mouse is eaten by the cat"). A voz passiva sintética existe no espanhol e no italiano ("si vendono case") mas não no francês nem no inglês.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Voz_verbal

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Províncias e Territórios do Canadá

A principal diferença entre uma província canadense e um território é que uma província recebe o seu poder e autoridade directamente da coroa, através do Ato da Constituição, 1867, que territórios derivam os seus mandatos e poderes do governo federal.
Atualmente, são dez províncias: Alberta, Colúmbia Britânica, Manitoba, Nova Brunswick, Terra Nova e Labrador, Nova Escócia, Ontário, Ilha do Príncipe Eduardo, Quebec, e Saskatchewan, enquanto os três territórios são Territórios do Noroeste, Nunavut, e Yukon.

Um mapa clicável do Canadá exibindo suas dez províncias, três territórios e suas respectivas capitais.
 
 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Denotação e Conotação

Denotação:

Uma palavra é usada no sentido denotativo quando apresenta seu significado original, independentemente do contexto frásico em que aparece. Quando se refere ao seu significado mais objetivo e comum, aquele imediatamente reconhecido e muitas vezes associado ao primeiro significado que aparece nos dicionários, sendo o significado mais literal da palavra.
A denotação tem como finalidade informar o receptor da mensagem de forma clara e objetiva, assumindo assim um caráter prático e utilitário. É utilizada em textos informativos, como jornais, regulamentos, manuais de instrução, bulas de medicamentos, textos científicos, entre outros.
Exemplos:
  • O elefante é um mamífero.
  • Já li esta página do livro.
  • A empregada limpou a casa.

Conotação:

Uma palavra é usada no sentido conotativo quando apresenta diferentes significados, sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto frásico em que aparece. Quando se refere a sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra, ampliando sua significação mediante a circunstância em que a mesma é utilizada, assumindo um sentido figurado e simbólico.
A conotação tem como finalidade provocar sentimentos no receptor da mensagem, através da expressividade e afetividade que transmite. É utilizada principalmente numa linguagem poética e na literatura, mas também ocorre em conversas cotidianas, em letras de música, em anúncios publicitários, entre outros.
Exemplos:
  • Você é o meu sol!
  • Minha vida é um mar de tristezas.
  • Você tem um coração de pedra!

Saiba mais em: http://www.normaculta.com.br/conotacao-e-denotacao/

domingo, 22 de junho de 2014

Tipos de Clima do Continente Americano

 
Na América, os fatores que exercem influencia no clima interagem em diferentes combinações, constituindo diferentes tipos climáticos que se espalham por todo o continente americano.

Clima polar:No extremo norte da América, onde o clima polar é dominante, as temperaturas médias anuais são negativas, com a ocorrência de neve praticamente o ano todo. Por essa razão, o solo está sempre coberto de gelo e neve. Durante os meses do verão polar desenvolve-se a tundra, vegetação formada de musgos e liquens.

Clima frio:Ao norte do continente americano, nas altas latitudes, ao sul da região de clima polar, no Canadá, prevalece o clima frio. Nessas áreas os invernos são extensos e as temperaturas estão sempre abaixo de zero grau. Como consequência, durante a maior parte do ano, o solo fica coberto por neve. Os verões proporcionam temperaturas médias próximas dos 10 °C. Nessas regiões desenvolve-se a taiga, constituída fundamentalmente por coníferas, muito explorada economicamente.

Clima frio de montanha:O clima frio de montanha domina no oeste do continente, onde se localizam as montanhas Rochosas e a cordilheira dos Andes. Nessas áreas as temperaturas médias anuais variam entre 5°C e 15°C.
Em regiões com essas temperaturas prevalece a vegetação de altitude, que apresenta características variáveis, de acordo com a altitude do terreno.


Clima temperado:Areas de clima temperado proporcionam estações do ano bem definidas, com verões quentes e invernos muito frios. Este tipo de clima ocorre sobretudo na América do Norte, onde ocupa ampla área. Na América do Sul manifesta-se apenas em pequenas áreas ao sul.
A vegetação predominante dessas áreas é a floresta temperada, com árvores de grande porte e folhagens densas que caem no inverno. Essa vegetação foi praticamente destruída e deu lugar, principalmente, a áreas destinadas à agricultura.
Nas regiões de clima temperado também ocorrem as pradarias, constituidas basicamente por gramíneas e alguns arbustos. No Brasil, as pradarias são chamadas de campos e ocorrem especialmente no Rio Grande do Sul. No Rio Grande do Sul e na Argentina, os campos também são conhecidos como pampas.


Clima subtropical:
O clima subtropical ocorre em áreas de passagem entre as zonas temperadas e as zonas tropicais. Os invernos são agradáveis e os verões são quentes, apresentam temperatura média de 18 °C. As chuvas bem distribuídas durante o ano todo. Ocorre no sul do Brasil e no sudeste dos Estados Unidos.
As regiões no Brasil onde esse tipo climático ocorre apresentam vegetação de matas de araucária ou matas dos pinhais.

Clima tropical:
Nas áreas onde o clima tropical predomina a temperatura média anual comumente é superior a 200 °C, com ocorrência, normalmente, de chuvas concentradas no verão e invernos secos.
Esse tipo de climático é influenciado pelas massas de ar úmido oriundas do oceano. A umidade permite o aumento das florestas tropicais, como no Brasil e em áreas da América Central
No interior da América do Sul, onde a umidade é menor encontramos as Savanas, um tipo de vegetação que vem sendo destruída e suprimida pela agricultura comercial.

Clima equatorial:
O tipo climático equatorial, típico de áreas próximas à linha do Equador, apresenta temperaturas elevadas e altos índices de chuvas bem distribuídas o ano todo.
Nessas regiões predomina a floresta equatorial, ou floresta Amazônica, que diferencia-se pela diversidade de animais e vegetais.

Clima semiárido:
O tipo climático semiárido apresenta altas temperaturas elevadas, normalmente superiores a 25 °C, com chuvas insuficientes e mal distribuídas.
Na região Nordeste do Brasil, o clima semiárido favoreceu o desenvolvimento da Caatinga, tipo de vegetação de estepe que apresenta árvores de pequeno porte, com troncos retorcidos e espinhosos, e cactos, que armazenam água no seu caule..
Na América do Norte há uma ampla área de clima semiárido no centro-oeste dos Estados Unidos. Igualmente na porção centro-sul da América do Sul, na Argentina, encontramos uma grande área desse tipo climático, com regiões recobertas por estepes.

Clima árido ou desértico;
Esse tipo climático tem como principais características a escassez de chuvas, as temperaturas elevadas durante o dia e muito baixas à noite. Este clima aparece em áreas dos Estados Unidos, México e Chile.
A vegetação dessas regiões é insignificante, às vezes constituída por plantas espinhosas e de raízes profundas; em outras vezes é inexistente.

A Independencia do Brasil

 
Introdução:
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico:
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independência:
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
 
 
Pós Independência:
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
 
Saiba Mais: